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Passaram mais de cento e cinquenta anos desde que o major José Carlos de Chelmicki fez o levantamento do aqueduto das Águas Livres. O mapa que desenhou permitia ver a vasta rede de túneis por onde chegava a água aos chafarizes, conventos e palácios de uma cidade afligida pela escassez e por secas intensas.
A água era um recurso muito valioso e disputado. Mas o aqueduto foi desativado no século XX e as suas galerias subterrâneas ficaram esquecidas, adormecidas, engolidas pelo crescimento urbano desordenado, com exceção de pequenos troços recuperados e abertos ao público.
Seria possível entrar no aqueduto em pleno centro de Lisboa e avançar pelo interior até às nascentes localizadas nos concelhos da Amadora, Odivelas, Oeiras e Sintra? Queríamos seguir o mapa antigo e explorar os caminhos escondidos ao longo de um percurso com mais de cinquenta quilómetros.