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Romance fabuloso, alimentado por uma imaginação inesgotável e um profundo conhecimento do mundo medieval, O Crepúsculo dos Elfos estabelece uma ligação entre o universo das lendas célticas, a fantasia e o ciclo arturiano. A história de uma traição e da queda de todo um mundo, há muito esquecido, de um combate desesperado e de um amor impossível. Há muito, muito tempo, mesmo antes de Merlin e do rei Artur, o mundo não era mais do que uma floresta sombria de carvalhos e faias, povoado de elfos e de raças estranhas, cuja memória se perdeu nos nossos dias. Nesses tempos antigos, os elfos eram um povo poderoso e temido pelos homens, seres cheios de graça de pele azulada, que sabiam ainda dominar as forças obscuras da Natureza.
Este livro é uma narração das suas derradeiras horas, depois do encontro do cavaleiro Uter e de Lliane, rainha dos elfos, cuja beleza fascinava todos os que dela se aproximavam.
Numa Idade Média de um mundo indeterminado, no meio de paisagens inquietantes, de charnecas, de florestas impenetráveis e de cavernas profundas, existe uma coabitação frágil entre as diversas raças que povoam este mundo: os Elfos que falam às árvores e aos animais, os Anões de força terrível, Humanos, Goblins, Troles, Kobolds e muitos outros seres. A história é tortuosa, as traições sucedem-se, as situações são desesperadas, a atmosfera é pesada. Este poderia ser um conto de fadas, mas há tanta violência, sangue e personagens sombrias, que estas ocultam tudo o que de poético poderia ser este encontro entre Elfos, Anões, Homens e Servidores do inominável. E a narrativa toma conta de nós, e vamos até ao fim... aguardando ansiosamente pela continuação em A Noite dos Elfos.
Sinais de uso na capa, lombada e contracapa. Pontos amarelos no exterior das páginas.