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Não sabem ler nem escrever, mas as suas cartas por vezes contêm o mundo...
O Escrivão Público nas sociedades tradicionais é aquele que redige as cartas, preenche formulários e requerimentos pelos que não sabem escrever, a troco de algumas moedas. No entanto, para Tahar Ben Jelloun, ele é sobretudo aquele que empresta a escrita e a voz ao seu povo, aos que não podem falar. Livremente evocando memórias e imagens de cidades de um Marrocos às vezes real, outras imaginário, Tahar Ben Jelloun narra neste livro a violência da vida e a experiência da pobreza, numa sociedade dividida entre Ocidente e Oriente, entre tradição e modernidade.