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Pai da moderna prosa russa, Nikolai Gógol escreveu um conto, uma sátira que tem por fundo a atmosfera oitocentista de São Petesburgo, e que pelo absurdo e pelo ridículo da situação (o assessor de colégio, major Kavaliov, acordou uma bela manhã sem o seu nariz e, para espanto seu, encontrou esse mesmo nariz, o seu, a passear-se pela cidade, fazendo-se passar por conselheiro de Estado) acabaria por ver recusada a sua publicação, por ser considerado "sórdido", na revista "O Observador de Moscovo", para a qual havia sido inicialmente escrito a pedido de Pogodin. Foi mais tarde publicado em "O Contemporâneo", com uma nota de Pushkin, o pai da moderna poesia russa. Chega agora à edição portuguesa traduzido directamente do russo por Nina e Filipe Guerra, com uma introdução de Vladímir Nabokov, e é obrigatório lê-lo porque se trata de um dos textos mais marcantes da prosa contemporânea.
Picos de acidez no exterior de algumas páginas.