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Como o amor nasce? Com um olhar rápido, que se detém e prolonga mais do que o previsto? Como um desejo repentino e insaciável do outro? Com o reavivar de uma amizade antiga, amigos de infância, infância feliz e saudosa? Destes reencontros? Desta cumplicidade que nos consola quando estamos frágeis e mergulhados na infelicidade da perda.
Ou o amor surge sem explicação, sem propósitos e se estabelece dominante, magnifico como os Jacarandás em flor nesta Lisboa, testemunha silenciosa de tantos amores e relações que nascem nas estações desta cidade. Como o amor sobrevive quando as relações acabam?