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Este longo romance que tão rapidamente se lê é um texto encantador, de uma claridade e frescura convidativas, feito para agradar à juventude e nela incutir valores de paz, lealdade, amor, valentia e esperança no futuro. Tem, sem dúvida, o sabor dos contos morais, mas a lição é veiculada com arte e singeleza. Ao lê-lo, voltamos aos nossos fascínios dos doze, treze anos, ao deslumbramento perante os duelos, as façanhas dos paladinos, a elegância das donzelas. Augusto da Costa Dias, na 1ª edição deste livro, em 1969, adaptou a seu bel-prazer a "matéria da Bretanha", dando aos cavaleiros do Rei Artur, e em especial ao magnífico Lançarote do Lago, as qualidades de modernos lutadores pelo bem dos outros e pela liberdade, heróis ao lado do povo, e lá levou a bom termo essa transformação ousada das lendas célticas em ficção generosa. Até porque a generosidade já se encontrava na lenda, era só retirá-la do contexto feudal e dar-lhe o brilho da utopia.