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Um relato irresistível de algumas das personagens mais ilustres, e das mais malévolas, da autoria de um dos historiadores mais admirados.
John Julius Norwich centra-se na mais antiga instituição do mundo, seguindo a linha papal pelos séculos, desde o próprio São Pedro — tradicionalmente (ainda que, de modo algum, historicamente) o primeiro papa —, até ao presente, Bento XVI.
Dos cerca de 280 detentores do ofício supremo, alguns foram inquestionavelmente santos, enquanto outros se deleitaram com a mais indescritível iniquidade. Diz-se que um era mulher, só tendo este facto sido descoberto quando deu à luz imprevidentemente durante uma procissão papal. Quase tão chocante é a história de Formoso, assassinado e o seu corpo exumado, vestido com todos os paramentos litúrgicos, sentado num trono e sujeito a um julgamento. Ou a de João XII, sobre quem Gibbon escreveu: "pelo facto de violar virgens e viúvas, as peregrinas não iam visitar o santuário de São Pedro."
John Julius Norwich atualiza a história papal com entusiasmantes investigações do antissemitismo do desprezível Pio XII, o possível assassinato de João Paulo I e o fenómeno do papa polaco, João Paulo II. Da glória de Bizâncio à decadência de Roma, da Heresia Albigense à controvérsia no seio da atual Igreja, Os Papas é uma obra escrita de forma soberba e reveladora.