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Um acaso de todo improvável proporciona o encontro de dois jovens que se apaixonam de alma-e-coração. Da sua relação nasce um filho. O que podia ser uma bênção revela-se um pesadelo porque o pai é sacerdote da igreja católica, facto que o lança num dilema insolúvel: não pode suportar a ideia de quebrar os seus votos; não pode negar a paternidade nem renunciar ao apelo da família. Pelo seu lado, a mãe não aceita que bens humanos tão íntimos (o amor e a maternidade) possam ser maculados por uma sombra de pecado. Feliz me sinto, pura te quero, a sua força de carácter não lhe permite recusar nem o amor nem o fruto.
A acção do romance vai dos anos sessenta a 2005, contemplando o princípio do fim da ditadura em Portugal, o advento do Papa João e do Vaticano Segundo, a luta da mulher por um estatuto de igualdade - portas abertas às esperanças que hão-de surgir da viragem de um século cansado.