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Com a trilogia intitulada A Teia do Mundo, este autor junta-se a uma geração de renovadores de um género que remonta a Tolkien e a C. S. Lewis. Os Tecedores de Saramyr tem um colorido orientalizante, baseia-se numa sociedade rígida e fortemente hierarquizada, a própria linguagem, de natureza tonal, reflecte o estatuto social dos falantes, assim como a caracterização da sua mitologia tem algo a ver com países exóticos como a China ou o Japão. As personagens são maioritariamente humanas: os Tecedores, a casta dominante, chamaram a seu cargo eliminar eugenicamente qualquer criança que nasça com deformações ou que revele possuir poderes mágicos e que possa pôr em causa a hegemonia da sua classe. São chamados Aberrantes. Este é um romance denso, sobressaindo pela riqueza do universo como pela complexidade do enredo. Neste volume, uma guerra civil eclode devido ao facto de a Imperatriz ter como herdeira uma Aberrante, Lucia, que juntamente com Kaiku e Asara, e os seus aliados, combatem para pôr fim ao poder perverso e corrupto dos implacáveis Tecedores.