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Ler este romance é viajar entre o princípio do século passado "ia-se à vila de mula. Demorava três horas, três e meia, conforme o animal e o tempo" e a actualidade "o avião estremeceu ligeiramente quando as rodas do trem traseiro tocaram a pista de S. Francisco", entre o ambiente rural "os carros passavam carregados com lenha, a geada ou o gelo faziam escorregar as vacas, ficando no ar o medo de partirem uma perna" e as grandes metrópoles "entrou num bar onde se ouvia música, um saxofone, pelo menos escolheria o local de tortura", entre o intimismo do presente "tinham saudades daquele desejo que acompanha a paixão e aparece tão raramente! No fundo, tinham saudades de eles mesmos, da sua entrega sem limites" e o da memória "amaram-se pela primeira vez, os dois, amaram-se nervosamente primeiro, perdidamente depois". Boa viagem.