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Algernon Charles Swinburne nasceu em Londres em 1837 e faleceu em 1909, tendo pois vivido em plena época vitoriana. Amigo dos pré-rafaelitas, frequentador de prostíbulos e do álcool, praticante de sado-masoquismo desde os tempos de estudante, foi um profundo conhecedor da cultura clássica greco-latina.
O seu livro Poems and Ballads (1866) foi considerado, pela crítica oficial, «sujo», «blasfemo» e «repugnante». Mas os círculos intelectuais ingleses mostraram-se receptivos às novas sonoridades de Swinburne, que acabou por encontrar um público que admirava a sua poesia transgressora.
Para além da sua obra poética, Swinburne deixou inacabada uma novela, Lesbia Brandom, que compôs entre 1864 e 1874 e onde aborda os amores sádicos, o incesto e a homossexualidade.
O ritmo musical das poesias de Swinburne foi celebrado por Jorge Luis Borges: «a minha verdadeira estirpe é a voz, que ainda escuto, do meu pai comemorando a música de Swinburne».