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O mundo talvez nunca mais tenha voltado a ser o mesmo depois do naufrágio do Titanic. A sua construção obedeceu a um plano aparentemente tão perfeito que foi universalmente considerado inafundável. Esta crença enraizou-se tão fortemente que, até aos últimos momentos, os seus passageiros nunca acreditaram que ele pudesse realmente afundar-se. Uma maravilha da técnica, o navio era também um deslubramento na forma como fora concebido e decorado. Tudo fazia dele o símbolo da Belle Époque, que vivia euforicamente um arrebatado optimismo em relação ao "Progresso". Alguém dissera que nem Deus conseguiria afundá-lo. E, no entanto, qual Torre de Babel dos tempos modernos, a fúria dos deuses abateu-se sobre ele. Mais tarde, os inquéritos realizados permitiram perceber porquê. Entre outras razões, porque era tal a confiança na sua "insubmergibilidade" que transportava 20 salva-vidas para 2207 passageiros.
Sinais de uso na capa e contracapa.