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«O seu Requiem, menos pelo império havido que pelo império perdido e, por perdido, mais sublimado que o de Camões, é o triunfo puro da ficção. E o regresso de um grande romancista ao prazer, sem melancolia, da ficção.», — Eduardo Lourenço, Prefácio
«O viajante ocidental que pela primeira vez chega a Goa e Cochim enfrentará provavelmente a vertigem do caos à sua volta e dentro de si. Quando começa a familiarizar‑se com a estonteante exuberância e com as contradições coexistentes, quando julga começar a entender a complexidade das castas, dos cultos e costumes tão diferentes, quando começa a fixar nomes, imagens, atributos dos deuses, tudo lhe foge de súbito, tudo se torna de novo confuso, como se o véu de Maia voltasse a cobrir a indecifrável irrealidade da Índia real.»
— Almeida Faria
Na imprensa:
«Se faltasse alguma prova para demonstrar que a escrita de viagens é essencial à ideia de literatura, este livro de Almeida Faria bastaria para a suprir. Não é só o título – O Murmúrio do Mundo – que consegue, sozinho, ser outro nome da literatura. É o próprio subtítulo, A Índia Revisitada, que não oculta alusões evidentes (incluindo a um famoso ensaio de Eduardo Lourenço, que assina o prefácio), quer sejam à tradição literária portuguesa …