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"Nesta prosa muitas vezes metafórica, em que cristaliza o meu Alentejo interior, há um referente - o meu Alentejo exterior, conformado até Abril pela miséria e pela revolta, pela injustiça e pela grandeza, pela dor e pela fraternidade e que tem sido sempre o único terreno onde todas as minhas interrogações, inseguranças de escritor (de homem problemático) se desfazem na certeza da luta necessária e urgente. Alentejo é o sangue que me corre na esperança. E, de novo, hoje o Alentejo é trágico. E com ele estou, atento e perfilado na sua luta até à grande luz da vitória, ou até ao fim dos dias da minha contingência humana." - Urbano Tavares Rodrigues