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As Portas da Perceção (1954), de Aldous Huxley, é um ensaio onde o autor relata a sua experiência após ingerir mescalina, uma substância psicadélica. Huxley descreve como a droga alterou radicalmente a sua perceção da realidade, expandindo a forma como via cores, formas, tempo e até objetos banais do quotidiano.
O livro explora a ideia de que a mente humana funciona como uma espécie de “válvula redutora” que filtra a imensidão da realidade, permitindo-nos lidar apenas com o necessário para sobreviver. As substâncias psicadélicas, segundo ele, suspenderiam temporariamente esse filtro, revelando novas dimensões da existência.
Para além da descrição da experiência pessoal, Huxley reflete sobre temas como arte, religião, filosofia e misticismo, questionando os limites da perceção e da consciência humana.