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O romance de uma vida (vivida e repensada pela escrita). Poeta e cronista, José Manuel Mendes iniciou este livro no Verão de 1978. Povoado de imagens e traços de uma Lisboa de pessoas emoções, conta os ziguezagues de Daniel, Sophie e Berta. Num registo entre a poesia e a prosa, o autor parece lançar sobre nós uma subtil névoa (que nos enfeitiça até ao parágrafo final). As histórias aqui contadas foram vividas. Não se que descreva ao pormenor a vida de alguém, mas a escrita de «O Despir da Névoa» vive de uma recolha de olhares, traços, pessoas e vidas (vividas) que o autor aqui reúne, sob a protecção da página. Pelo menos assim o confessa o autor: «Decidi-me. Então, tudo foi claro, indetível. Bastava andar por aí, aos balões, na arena do quotidiano, recolher episódios, figuras, sufocados silêncios, rudes clamores. E inventar. O romance estava consumado.» José Manuel Mendes é natural de Luanda, Angola, onde nasceu no ano de 1948. Vive em Portugal desde adolescência, tendo completado a sua formação em Direito na Universidade de Coimbra. Professor e escritor, foi distinguido como Grande Oficial da Ordem de Mérito em 1995, e com a Medalha de Mérito Cultural em 2004. Com uma profícua obra editada nas áreas do ensaio, memória, romance, poesia e crónica, é umas das mais destacadas figuras da literatura contemporânea portuguesa.
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