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Quando o vento da aventura sopra, temos de nos deixar ir. Se sopra, sinto-o e obedeço-lhe. Evito pensar, tanto quanto possível. São as minhas células que me ditam o que é necessário fazer. Por exemplo, qual a razão por que vou contar o longo fim-de-semana que é a minha vida? Durante muito tempo recusei fazê-lo. Hoje agrada-me e sinto essa necessidade, pois intimamente sei que chegou o momento. Não sou idiota, nem maníaco, nem desordeiro. Jamais procurei escândalos, histórias equívocas ou macabras. Sempre vivi com o coração nas mãos e, se conservava a matraca ao meu alcance, é porque há malandros. (...)