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Em contraste com uma antropologia que separa o homem do animal, pretende-se aqui compreender a articulação entre o biológico e o antropológico.
Em contraste com uma antropologia que opõe natureza e cultura, mostra-se aqui que a chave da cultura se encontra na nossa natureza e que a chave da nossa natureza se encontra na cultura.
Em contraste com uma antropologia que apenas encara o homo dito sapiens sob os traços unidimensionais de um técnico racional, enquanto os seus predecessores, e não ele, elaboraram o utensílio, a linguagem, a cultura, demonstra-se aqui que o homem fornece ao mundo o mito, a magia, a imoderação, a desordem, e que a sua originalidade profunda consiste em ser um animal dotado de despropósito.