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Afinal, as três palavras, que me disse, bastaram para me endoidar. Tenho pena de não saber escrever, de não poder estar à altura do seu talento, para lhe dizer, sinceramente, tudo o que sinto neste momento de confusão para mim. Um ano de contemplação fez isto, isto que se transformou não sei em quê... Eu não quero dizer a palavra mágica... Prefiro ocultá-la, e queria nunca a pronunciar, nem escrever. (...)
Insiste Mário Barros em cultivar, literariamente, o género epistolográfico. Faz bem. Portugal é um dos países em que esta feição de escrever se torna cada vez mais rara.