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Eva Traube Abrams, uma bibliotecária da Florida, está a arrumar livros nas prateleiras, quando os seus olhos se fixam numa fotografia do New York Times. Eva congela; é a imagem de um livro que não vê há sessenta e cinco anos. Um livro que reconhece como O Livro dos Nomes Perdidos. O artigo que acompanha a fotografia fala da destruição de bibliotecas praticada pelos nazis em toda a Europa durante a Segunda Guerra Mundial - uma experiência que Eva recorda demasiado bem - e a procura de reunir as pessoas com os textos que lhes foram retirados.
O livro na fotografia, um texto religioso do século XVIII que se pensa ter sido retirado de França nos dias de guerra, é um dos casos mais fascinantes. Agora, no catálogo de uma biblioteca de Berlim, parece conter algum tipo de código, mas os investigadores não conhecem a sua origem, nem o que significa. Apenas Eva detém a resposta. Mas terá ela a força necessária para revisitar velhas memórias?
Em 1942, Eva é forçada a fugir de Paris quando o pai, um judeu polaco, é levado pelo exército nazi. Encontrando refúgio numa pequena vila da zona livre, Eva começa a falsificar documentos de identidade para crianças judias, que fogem para a Suíça neutra. Mas apagar pessoas tem um preço.
Juntamente com Rémy, um misterioso falsificador, Eva percebe que tem de encontrar uma forma de preservar os verdadeiros nomes das crianças, demasiado jovens para se lembrarem da sua verdadeira identidade. Quando Rémy desaparece e a célula da resistência para a qual trabalham é traída, os registos que mantém no seu livro, O Livro dos Nomes Perdidos, tornar-se-ão ainda mais importantes para recordar a verdade.
Inspirado em factos reais da Segunda Guerra Mundial, O Livro dos Nomes Perdidos é uma prova da resiliência, e do poder da coragem e do amor face ao mal.