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O Portugal deste livro é um país onde tudo ou quase tudo se mantém "pequenino" trinta e cinco anos depois de «Abril»: as elites, a política, o Estado, a educação, a justiça, a cultura, a comunicação social, a cidadania, a sociedade civil. As crónicas de João Gonçalves procuram surpreender o quotidiano e o que ele pode conter de ameaça às liberdades individuais, através de uma linguagem crítica e irónica que não poupa nada nem ninguém. À semelhança do filósofo norte-americano Richard Rorty, o autor considera-se um 'ironista': pessoa que encara frontalmente a contingência das suas próprias crenças e dos seus próprios desejos mais centrais.