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Pelo menos um terço das pessoas que conhecemos é introvertido.
Estas pessoas são as que preferem ouvir a falar, ler a socializar; que inovam e criam, mas não gostam de se autopromover; que privilegiam o trabalho solitário às sessões de brainstorming coletivo. Embora seja habitual rotulá-los de «silenciosos», é aos introvertidos que devemos muitos dos grandes contributos para a sociedade - dos girassóis de Van Gogh à invenção do computador pessoal.
Esta investigação notável e recheada de histórias pessoais inesquecíveis demonstra até que ponto se subestima a introversão, e como essa atitude conduz ao menosprezo de enormes talentos.
Susan Cain documenta a ascensão do «Ideal do Extrovertido» no século xx e explica o alcance deste fenómeno. Questiona os valores dominantes da cultura empresarial americana, onde o hábito do trabalho em equipa pode matar a criatividade, e onde o potencial de liderança dos introvertidos costuma ser desperdiçado. E recorreu aos dados da investigação mais recente em psicologia e neurociência para revelar as diferenças surpreendentes entre extrovertidos e introvertidos.
Para que não restem dúvidas, conta-nos a história de introvertidos célebres como Lewis Carroll, Gandhi, Albert Einstein, Eleanor Roosevelt e Al Gore.
Este livro extraordinário mudará em definitivo a maneira como vemos os introvertidos e, não menos importante, a forma como os introvertidos se veem a si próprios.