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Se, quando eu era adolescente, me tivessem dito que a Catarina Furtado queria ser minha amiga, o mais provável é que eu tivesse dito: “Estou a ter um acidente cardiovascular. Chamem alguém, por favor.” As novas gerações de adolescentes têm uma sorte que eu não tive. O que a Catarina faz neste livro é um exercício de generosidade. O primeiro gesto generoso é tentar ajudar pessoas que estão numa fase da vida que é confusa e turbulenta. O segundo é nunca se esquecer de se colocar no lugar daqueles aos quais se dirige. Nenhuma dessas tarefas é fácil.
Ricardo Araújo Pereira, Prefácio