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Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, é uma obra monumental sobre a memória, o tempo, o amor e a sociedade, contada através da introspecção do narrador que tenta reviver o passado e descobre sua vocação artística através de sensações involuntárias. A narrativa explora a subjectividade e a formação do indivíduo, detalhando a alta sociedade parisiense, a complexidade das relações, e a transformação da vida em arte, culminando na redescoberta do tempo e do próprio "eu".
Dividida em sete volumes, a obra começa com a infância e adolescência do narrador em Combray, a paixão pela mãe e no complexo amor de Swann por Odette, explorando ciúme e memória (o famoso "No Caminho de Swann"); as férias em Balbec, o despertar para o amor e as primeiras amizades, com foco na vida social e na beleza ("À Sombra das Raparigas em Flor"); a entrada no mundo da alta aristocracia parisiense, com seus salões, intrigas e personagens complexos ("O Caminho de Guermantes"), a descoberta da homossexualidade de forma aprofundada, com o drama de Charlus e o ciúme do narrador por Albertine, que retém em Paris ("Sodoma e Gomorra"); as prisões do amor, as infidelidades e o ciúme obsessivo, e onde a arte (música) começa a ter papel central ("A Prisioneira"); a fuga de Albertine, a dor da perda e a tentativa de compreensão da complexidade humana através da arte e da perda ("A Fugitiva"); e, finalmente, a redescoberta da vocação artística, onde o narrador descobre que a arte é a forma de resgatar o tempo perdido, através das sensações e memórias involuntárias, consolidando sua vocação de escritor ("O Tempo Redescoberto").