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Octave Parango, criativo publicitário, é um jovem bem-sucedido; faz parte daqueles que decidem o que o público desejará amanhã. Mas, revoltado com essa indústria e suas manipulações, decide escrever um livro no qual denunciará seus segredos para ser demitido da poderosa agência em que trabalha. Este é o ponto de partida de € 14,99, uma viagem enlouquecida aos infernos rituais — drogas, sexo e violência — com um estilo semelhante ao de Bret Easton Ellis e Michel Houellebecq, que foi quem encorajou o autor a escrever «o livro autêntico sobre o meio publicitário».
Cruel e insolente, uma acusação contra a manipulação consumista, € 14,99 tornou-se um verdadeiro fenómeno de massas em França, um dos maiores best-sellers dos últimos anos. «Este romance descreve o maravilhoso mundo da comunicação moderna: um mundo em que se gastam milhares de milhões para despertar em pessoas que não têm meios para isso o desejo de comprar coisas de que não precisam. É um livro sobre a nossa sociedade, a vossa, a minha, aquela que eu próprio ajudei a forjar durante os meus dez anos de presença em agências de publicidade, aquela que todos deixámos crescer por despeito», diz o autor, que lembra que a experiência de Octave é inspirada na sua: pouco antes de publicar o seu romance, Frédéric Beigbeder foi despedido da Young & Rubicam, a agência onde trabalhava.