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Encontrar Herberto Helder e Jean-Luc Godard sob um mesmo título pode causar, de repente, uma estranha reação... o que têm em comum um poeta português e um cineasta franco-suíço?
Num primeiro momento, a resposta pode parecer simples.
Os dois autores propõem uma reflexão e uma prática artística que não cessam de inquirir as outras artes, existindo em Helder uma inequívoca aproximação ao cinema e em Godard uma não menos incisiva aproximação à poesia. É este paralelismo disjuntivo que estará aqui em causa:
De que modo Helder trabalha e pensa o cinematográfico?
De que modo Godard trabalha e pensa o poético?
E que cruzamentos engendram, então, estas duas perspetivas?