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Ao longo de um ano, entre um encontro literário na Póvoa de Varzim e o início da pandemia, ninguém soube do paradeiro de Cristina Pinho Ferraz, escritora extravagante, premiada e temida. Até que, nos jardins do Palácio de Cristal, no Porto, apareceu um corpo enterrado e dividido em várias partes. Mas a nova investigação do inspetor Jaime Ramos não começa com esta descoberta: pelo contrário, obriga-o a recuar no passado, a ouvir testemunhos sobre vaidade, vingança, litetarita e ambição. Ele reconstrói a biografia daquela mulher e a história de um família e de uma genealogia de poder nas margens da tradição judaica portuense. Este romance foi vencedor do Grande Prémio de Romance e Novela da APE em 2005, e dos Prémios Fernando Namora e PEN em 2019.