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«Fidel Castro intervém na maioria dos congressos e reuniões internacionais a que assiste como convidado. Umas vezes espontaneamente, outras porque lhe pedem umas palavras.Desta vez, no encerramento do Encontro Internacional Economia'98, foi ele quem tomou a iniciativa.O importante texto que a Editorial «Avante!» apresenta aos leitores portugueses é típico da oratória do Presidente Cubano.A ausência de vaidade está na origem daquilo a que estadistas do Ocidente chamam a indeferença de Fidel perante a estrutura formal do discurso. Fidel preocupa-se menos com a elegância da linguagem do que a maioria dos dirigentes políticos. É a clareza que o preocupa. Não obstante ter um enorme poder de comunicação e de a sua mensagem ser, quando assim o quer, emotiva, descura nela, quase sempre, os aspectos puramente formais e insiste, como Lénine, nas repetições.»
Miguel Urbano Rodrigues