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A 28 de Junho de 1914 o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono austro-húngaro, era assassinado em Sarajevo por independentistas sérvios. Um mês depois, a rigidez dos sistemas de alianças entre as grandes potências arrastava o mundo inteiro para uma guerra devastadora.
Esta não se limitou a matar nove milhões de pessoas e a marcar toda uma geração. Mudou o mundo, acabando com impérios seculares, promovendo revoluções, introduzindo tecnologias nunca vistas e alterando a nossa forma de viver. Numa cena famosa do filme de Jean Renoir, "A Grande Ilusão", um oficial francês conversa com o comandante do campo onde está prisioneiro e, tal como ele, um aristocrata: "Não sei como vai acabar esta guerra - diz ele - mas, ganhe quem ganhar, a classe social a que pertencemos acabou..."
Portugal, que já tinha problemas de sobra, acabou por ser arrastado para a guerra e, mesmo tendo conservado as colónias e tido assento à mesa dos vencedores, saiu mais pobre, mais enfraquecido e mais desmoralizado do conflito.
Os seis primeiros volumes correspondem à obra do historiador britânico Martin Gilbert, dividida noutras tantas partes, enquanto o sétimo e último é uma obra inédita dedicada à participação portuguesa na I Guerra Mundial.
Escrito pelos jornalistas do Expresso Rui Cardoso e Ricardo Marques e pela historiadora Margarida Magalhães Ramalho, o livro aborda a componente política, o desenvolvimento das operações militares, tanto na Flandres como em África, e a forma como a guerra ia sendo vista, quer através das páginas dos jornais, quer de diários e cartas dos soldados enviados para a frente.