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Ano: 2001
2ª Edição
Tradução de António Maia da Rocha
Sinopse:
Com A Raiva e o Orgulho, Oriana Fallaci interrompe um silêncio que tinha durado dez anos. Quebra-o impelida pelo apocalipse que, naquela manhã de 11 de Setembro de 2001 não muito longe da sua casa de Manhattan, desintegrou as Torres Gémeas de Nova Iorque e reduziu a cinzas milhares de pessoas.
Precedido pelo clamor que a parte publicada pelos jornais, na Itália e no estrangeiro, suscitou dezoito dias depois da enorme tragédia, o livro apresenta-se finalmente na sua versão original e integral – isto é, com o seu texto completo – e não com o que, então, por causa do seu tamanho, Oriana Fallaci reduzira a pouco mais de metade.
Aliás é enriquecido com um prefácio dramático, em que a autora explica onde e como o livro nasceu, mostra por que razão o terrorismo islâmico não termina com a derrota dos talibãs no Afeganistão e descreve a realidade global da Guerra Santa. Um prefácio em que, apanhada de surpresa, Oriana Fallaci também fala de si própria: do seu trabalho, do seu isolamento hermético, das suas opções rigorosas e intransigentes.
Inserindo, frequentemente, memórias pessoais e episódios esclarecedores da sua vida, fala no texto dos temas relacionados com o 11 de Setembro de 2001: a América, a Itália, a Europa, o Islão e nós. Fala, sobretudo, de nós. Com a sua conhecida coragem, lança acusações duríssimas e invectivas furiosas. Com a sua sinceridade brutal, expõe as ideias lúcidas e as paixões, as verdades incómodas e as reflexões sobre que, durante estes anos de silêncio obstinado, tinha querido calar-se.
Aquilo que, no prefácio, Oriana Fallaci define como “pequeno livro” é, de facto, um grande livro. Um livro muito valioso, um livro que abana as consciências, que as choca e arrasa. Mas também é o retrato de uma alma. A sua alma. Vai ficar em nós como um espinho cravado no cérebro e no coração.