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No Verão de 1958, durante uma visita ao Museu Histórico de Filadélfia, Hilário, narrador‑personagem desta história, é confrontado com a existência de um púcaro búlgaro, apesar de todas as dúvidas sobre a existência da própria Bulgária. Para superar essas dúvidas, comprometeu‑se a partir de então com a descoberta do país — e com a escrita deste Diário —, reunindo um peculiar grupo de expedicionários, composto inclusivamente por um Expedito.
O último romance de Campos de Carvalho, autor que chega finalmente a Portugal, é, como toda a sua obra, uma celebração do caos da existência, dos absurdos da realidade e das hilariantes inconsistências do dia‑a‑dia. Afinal, toda a gente anda em busca de alguma Bulgária perdida.
«Do que se passou e sobretudo do que não se passou nessa expedição já famosa é o relato que se vai ler em seguida, o mais pormenorizado e o mais honesto possível, embora tenha sido reduzido ao mínimo para que pudesse caber num só volume e mesmo num só século — o que afinal se conseguiu».