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Dois meses após a captura da incalculável Frota da Prata pelos Holandeses em Havana, Filipe IV de Espanha e Portugal, ao receber a notícia, refugia-se durante três dias na biblioteca do seu palácio. Por um mero acaso, descobre uns papéis catalogados como secretos por um dos seus antecessores. Aprofundando a leitura dos mesmos, verifica tratar-se de, entre muitas coisas ligadas à vida pessoal, uma espantosa confissão do famoso humanista frei Bartolomeu de Las Casas. No leito da morte, o clérigo confessa ao seu escriba o facto de ter visto, com os próprios olhos, a lendária cidade perdida dos Incas: Paititi. Sem demoras, o monarca espanhol envia ao Novo Mundo, mais concretamente a Chiapas, o capitão Garmendia Gutierrez, com o objectivo de descobrir o máximo de informações e, se possível, a localização da cidade. Mas numa época de intrigas e, principalmente, de espiões, a informação chega com celeridade a alguém que a recebe com tremendo desagrado: o Papa Urbano VIII. Resta-lhe agir de imediato, fazendo uso da sociedade secreta criada para o efeito, a Imperator Custodes (Guardiães do Imperador), dado que um dos segredos mais bem guardados da Igreja vai ser vasculhado por Espanha. A (há muito) conhecida localização de Paititi por parte de Roma, e não só...
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