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"Tudo é de todos! Eis um formidável instrumento que o século XIX eis milhões de escravos de ferro, que nós chamamos máquinas, e que aplainam e serram; tecem e fiam para nós; que decompõem a matéria prima e formam as maravilhas na nossa época.
Ninguém tem direito de se apoderar duma só dessas máquinas e “É minha, quem quiser servir-se dela há de me pagar um tributo sobre cada um dos seus produtos”, tanto como o senhor da idade média não tinha direito de dizer ao “Esta colina, este prado são meus e vós pagar-me - eis um tributo sobre os molhos de trigo que colherdes, sobre cada molho de feno que arrecadardes”.
Tudo é de todos e contanto que o homem e a mulher tragam a sua cota parte do trabalho, tem direito à sua cota parte de tudo quanto for produzido por todo mundo. E esta parte lhes dará o bem-estar.
Bastam estas fórmulas ambíguas, tais “direito ao trabalho” ou “a cada um o direito integral do seu trabalho”. O que nós proclamamos é O DIREITO AO BEM-ESTAR – O BEM-ESTAR PARA TODOS."