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Corbin College, não exatamente no norte do estado de Nova Iorque, inverno de 1959-1960: Ruben Blum, historiador judeu - mas não historiador de judeus - é designado para integrar um comité de seleção que vai analisar a candidatura de um académico israelita exilado, especializado na Inquisição da Península Ibérica.
Quando Benzion Netanyahu - pai de Benjamin Netanyahu, que viria a ser primeiro-ministro de Israel - comparece a uma entrevista levando consigo a mulher e os três filhos, Blum recebe relutantemente em sua casa uns hóspedes cujo comportamento põe em causa o seu estilo de vida americano. Misturando ficção com não-ficção, o romance de ambiente universitário com a aula magistral, A Família Netanyahu é uma comédia desenfreadamente inventiva e irreverente de integração, identidade e política, que apresenta ideias e conflitos tão voláteis quanto a sua trama é segura.
No apogeu do seu talento, Joshua Cohen dá-nos uma versão ficcionada de uma visita que realmente existiu, construindo a partir dela um romance histórico mordaz e linguisticamente exímio sobre as ambiguidades da experiência judaico-americana.
The Guardian
«Com [A Família Netanyahu] Cohen demonstra que é não só o mais lúcido e criativo romancista judeu da América, mas também um dos seus melhores romancistas, ponto final.»
The Wall Street Journal
«Absorvente, delicioso, hilariante, de tirar o fôlego, é o melhor e mais relevante romance que me lembro de ter lido.»
The New York Times Book Review
«Cohen operou uma espécie de milagre ao transformar a figura nebulosa e sorumbática de Benzion Netanyahu no protagonista de um livro desbragadamente divertido. Na sua crítica mordaz à tacanhez da cultura americana, A Família Netanyahu lembra a hilaridade de David Lodge e, no seu olhar penetrante, nos seus rasgos excessivos e transgressores, evoca o Philip Roth tardio... Há a possibilidade de o leitor explodir de riso.»
Los Angeles Review of Books
«O novo livro de Cohen é um dos seus melhores: um livro meticuloso e muito divertido que é uma das obras de ficção cuja leitura me proporcionou um prazer como há muito não sentia.»
Financial Times