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K Como Kolónia parte das narrativas visionárias de Franz Kafka para reflectir sobre o poder político do imaginário colonial. Ao desconstruir os esquemas e representações sociais de hoje, herdeiros de um passado de violência e exploração, Marie-José Mondzain devolve à ficção o seu dom político por excelência.
Imaginar é fragilizar o real, fazendo entrar nas palavras, nas imagens e nos gestos uma outra categoria do possível. Descolonizar o imaginário é, pois, este gesto de ruptura, emancipação e resistência: o único capaz de combater a opressão do real.
Nota do autor
«Todas as máquinas de dominação, quaisquer que sejam, transformam os homens em maquinismos, em maquinistas, em máquinas e, finalmente, em cadáveres.»
Marie-José Mondzain
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