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Tabu e sacrifício, transgressão e linguagem, morte e sensualidade, economia e excesso, eis os temas deste estudo incontornável de Georges Bataille, filósofo, romancista, poeta, pornógrafo e fervoroso católico, que tinha nos bordéis de Paris a sua verdadeira Igreja.
Para Bataille, o erotismo está intimamente ligado à morte e à religião, à nostalgia da continuidade que os seres sexuados, distintos uns dos outros, separados por um abismo, sentem como uma perda irreparável. o erotismo, como os ritos sacrificiais, busca redimir esta descontinuidade. Mas este excesso vital desafia a organização das sociedades, baseada no trabalho, na razão e na cooperação. Daí o nascimento das proibições e a institucionalização da transgressão, através da instituição do tempo da festa e da orgia sagrada.