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Sem que mudemos algo, como podemos esperar que algo mude?
Vivemos em sentido contrário. Não estamos nos lugares que nos fazem sentir bem. Desperdiçamos horas intermináveis com atividades que não nos preenchem, rodeados de pessoas que nada nos acrescentam. Reprimimos o que sentimos, diariamente, para conseguir encaixar numa realidade que não coincide connosco.
Durante quanto tempo é possível vivermos desfasados de nós próprios, encolhidos e sem entusiasmo? Quanta frustração temos de suportar até decidir mudar? Quantos sustos precisamos de apanhar para perder o medo de viver?
O sonho comanda a vida, mas quase ninguém obedece.
Só podemos encontrar-nos quando nos permitirmos alinhar. Quando aquilo que somos estiver em sintonia com o que fazemos. Este reencontro está ao alcance de qualquer ser humano, mas só quem tenta poderá almejar chegar lá.
Cada um de nós é único e irrepetível. Todos possuímos algo que mais ninguém tem. É quando aceitamos essa singularidade que a nossa vida muda para sempre.
Depois de Nunca Fiques Onde Já Não Estás ter sido um dos livros mais lidos do ano, Manuel Clemente está de volta com reflexões inquietantes, partilhas intimistas e o pragmatismo a que já nos habituou.
Sem Ti Não Vais a Lado Nenhum não nos dá fórmulas instantâneas nem receitas imediatas. Oferece, sim, uma nova perspetiva sobre as nossas vidas. Um mergulho leve, mas profundo, por entre as questões que a todos importam. Um testemunho honesto, despretensioso e genuíno de quem, à semelhança do leitor, tenta todos os dias ser fiel a si próprio