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Escritos ao longo de vários anos e alvo de constantes e obsessivos aperfeiçoamentos, os contos de «Tudo o que sobe deve convergir» foram sendo publicados separadamente, valendo à autora três prémios O'Henry - o mais prestigiado prémio para contos dos Estados Unidos. Postumamente foram recolhidos, por ordem de publicação, num único volume, considerado pela crítica como mais uma das obras-primas de Flannery O’connor, e agora pela primeira vez traduzidos em português.
Críticas de imprensa
«Esta é uma de duas colectâneas de contos que publicou. Contos cujo mistério vamos desvendando através de uma densa escuridão de relações entre pais e filhos, negros e brancos, americanos sulistas e do norte, teóricos e pragmáticos, religiosos e ateus, Bem e Mal, numa sucessão de extremos que nem sempre se tocam e envolvem com sucesso. Com o seu olhar analítico sobre o Homem, a escrita de O’Connor prende e repele concretizando as antíteses reveladas e deixa-nos com vontade de provar - analisando o que nos rodeia - que a autora está errada e melhor é possível. »
Ana Vaz Pinto
«(…) não é no enredo, ou na arquitectura narrativa, que pressentimos a grandeza literária de O'Connor. É antes nos detalhes, no desenho preciso das atmosferas e na extraordinária capacidade de caracterizar, com um mínimo de elementos, uma personagem.»
José Mário Silva, DN - suplemento 6ª
«Apesar de ser muito duro e violento, é de uma violência que promove a lucidez.»
Gonçalo M. Tavares, Visão
«O seu virtuosismo dá vertigens.»
José Tolentino Mendonça, Público