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"Como não me inquietar quando vejo a paz global tão ameaçada e os direitos humanos tão espezinhados? Como não interpelar quando assisto à degradação contínua do nosso planeta terra e ao seu esgotamento, provocado por uma ganância louca, sem freio nem nexo?!
Como não me assustar quando prenso nas tragédias em curso, na Palestina, no Afeganistão e no Iraque (e em breve no Irão) e assisto ao aniquilamento do direito internacional, impotente perante as espúrias situações de Guantánamo e dos voos da CIA até na minha Europa ainda democrática? Como não gritar quando ouço falar como inevitável, e sem retrocesso possível de um confronto atómico e que penso nos milhões de mortos e refugiados que um tal apocalipse acarretaria?
Como não me questionar sobre o futuro da acção humanitária e os desafios e perversões que enfrenta? Como não falar convicta e esperançosamente da sociedade civil, do voluntariado activo e dos homens portadores de uma nova ordem: a cidadania global?"