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No dia 17 de agosto de 1988, o presidente paquistanês Zia ul-Haq morreu num acidente aéreo. No avião presidencial viajavam igualmente o chefe dos serviços secretos e o embaixador dos Estados Unidos. Não houve sobreviventes e, ainda hoje, a razão que levou à queda do avião continua envolta em mistério. O acidente ficou a dever-se a:
Falha mecânica?
Falha humana?
Impaciência da CIA?
Maldição de uma cega?
Generais descontentes com as suas pensões de reforma?
A estação das mangas?
Ou o responsável terá sido o próprio narrador, Ali Shigri, um jovem cadete da Força Aérea, que nos relata a sua participação nos acontecimentos?
Com um humor ácido e um ritmo trepidante, digno dos melhores thrillers políticos, Mohammed Hanif retrata sem contemplações os aspetos mais absurdos da vida militar durante os últimos dias de vida do cruel ditador Zia ul-Haq, expondo as manipulações de todos os implicados que, com a sua miopia política, contribuíram para o auge do fanatismo radical.
Um primeiro romance brilhante e audaz, que valeu ao autor ser nomeado para o Booker Prize e para o Guardian First Book Award e vencer, mais recentemente, o Commonwealth Writers' Prize para a primeira obra.