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Dificilmente se poderá entender a literatura erótica do século XVIII francês, nem o ambiente social e político em que se desenrolou grande parte dele até à Revolução de 1789, sem conhecer As Afrodites e, por extensão, o conjunto da obra de Andréa de Nerciat.
Livro-chave representativo de uma época determinante é, no entanto, bem diferente das obras produzidas, por exemplo, pelo Marquês de Sade, apesar da contemporaneidade dos autores e épocas; é um texto libertino, sim, mas principalmente hedonista, carregado também de muitos apontamentos de crítica social.
É por isso que Andréa de Nerciat é um grande escritor, cuja vasta obra é também um espelho fiel dos costumes de parte da sociedade francesa da altura. As Afrodites será editada em dois volumes, tal como a primeira edição da obra, publicada em 1793.