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O Traço da Infância pretende equacionar a evolução da linguagem visual relacionando-a com a construção do imaginário e as etapas do desenvolvimento cognitivo e afectivo da criança. Sabemos que, nos primórdios da existência humana, os traços que invadem a superfície do desenho são uma fonte de prazer e uma necessidade tão natural como comer ou brincar. Todas as crianças desenham, embora poucos adultos o façam.
- Não sei desenhar! Como, quando e porquê se começa a ter a noção desta incapacidade? Po que desenha a criança? Será preciso ensiná-la a desenhar? Só os adultos são artistas? Onde começa o real e acaba a fantasia? O traço arrisca-se em busca de uma forma e revela-se como marca de um gesto? Traçar uma forma é saber o que uma coisa é, para depois Saber como representar? Como se constrói o símbolo, casual ou intencionalmente? A realidade não é o real, mas o entendimento que temos?