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Algures em Inglaterra, não há muito tempo... Numa cidade sem nome, Jugnu e a sua amante, Chanda, desapareceram. Os boatos abundam na coesa comunidade paquistanesa até que, numa manhã de Janeiro em que a neve formava um imenso manto branco, os irmãos de Chanda são detidos por suspeita de homicídio. Mapas para Amantes Perdidos narra os acontecimentos que se desenrolaram nos doze meses seguintes. Aquilo que se segue é um esclarecimento de tudo aquilo que é sagrado para o irmão e a cunhada de Jugnu, Shamas e Kaubab. À medida que as estações se sucedem, Kaubab tenta desesperadamente manter a sua piedade islâmica enquanto se debate por conseguir superar o duplo homicídio e o efeito corrosivo que este exerceu no seio da sua família. Mapas para amantes Perdidos descerra o coração de uma família na encruzilhada entre a cultura, a comunidade, a nacionalidade e a religião, expressando a sua dor, as suas ânsias e os seus desejos numa linguagem que é cativantemente poética, uma linguagem que vivifi ca igualmente, de forma bela e fulgurante, a paisagem, a luz, os insectos, os pássaros.