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Observações: «Edição comemorativa dos 500 anos das viagens e descobertas das terras do Norte da América por navegadores açorianos»; Recolha fotográfica sobre usos e costumes, arquitetura, painéis religiosos, mobiliário e espaços públicos açorianos. Obra profusamente ilustrada com fotografias a cores e a preto e branco; Impresso sobre papel couché.
Fotografias: Francisco Ernesto de Oliveira Martins, Ana Carvalho, Ângelo Sande, Antonieta Costa, Elvido Vieira, Francisco Manuel de Oliveira Martins, Gilberto Nóbrega, Guedes da Silva, João Soares Ávila, Mário Freitas, Max Elisabeth, Paulo Gouveia, Tiago Costa, Veríssimo Salvador
Apresentação: Helena Vaz da Silva (Centro Nacional de Cultura)
Percorrer a Terceira em tempo de festas do Espírito Santo pode ser marcante para o olhar que se passa a ter sobre a Ilha. Se se acrescentar a isso uma visita à Casa de São Pedro onde habita um homem habitado pelas suas colecções chamado Francisco Ernesto, essa marca torna-se indelével. Comigo, pelo menos, foi assim: fui apanhada pela Terceira logo à primeira e, de cada vez que regresso, é para tentar aprofundar os segredos que tornam os Açores e a sua Ilha Terceira tão distintos de tudo o resto.
Francisco Ernesto de Oliveira Martins tinha, quando o conheci, iniciado o labor de uma vida o de inventariar o património açoriano. Tinha já estudado, creio eu, os marfins, o mobiliário e a escultura, e encontrava-se mergulhado no poço sem fundo das tradições do Divino (açoriano petit nom para a terceira pessoa da Trindade) de que haviam de resultar a Foto-memória e as Festas Populares. Viria depois, entre outros, o seu estudo sobre o Palácio dos Capitães Generais, esse magnífico emblema da história artística, política e religiosa dos Açores.
Vi Francisco Ernesto passar, vezes e vezes, pelas salas onde expõe as suas peças dantes, num agradável caos típico do colecionador, hoje, «turismo oblige», com exposição mais «museológica»: sempre me pareceu um peregrino. É dessa sua humildade deslumbrada perante as coisas bonitas de que foi sendo portador dos confins das ilhas para a sua casa que não me consigo esquecer. É por isso que, ao anunciar-se a publicação de mais uma obra sua sobre os ambientes açorianos na época dos Descobrimentos, não posso deixar de associar-me aos que vão festejar este acontecimento que, para além do avanço que representa no estudo do património histórico-artístico dos Açores, é fruto de uma teimosia que admiro.
Edição: 1ª Edição 1992
Titulo: Ambientes Açorianos (Da Época dos Descobrimentos À das Viagens e Emigração)
Autor: Francisco Ernesto de Oliveira Martins
Apresentação: Helena Vaz da Silva
Prefácio Vìtor Manuel Pinheiro da Silva Duarte
Editora: Eurosigno Publicações, Lda (Ponta Delgada)
Dimensões: 30 x 21 cm
Peso: 1,200Kg
Páginas: 303