E Agora José

Edição. 1ª Edição 1977

Este volume contém muitos outros textos, como crónicas, ensaios e memórias, entre outros, alguns dos quais proibidos pelos serviços censórios do anterior regime.

É este o homem que te contempla, José. Que te fuma. Que te duvida.

Assim fecha o texto E Agora, José?, de José Cardoso Pires, escrito a partir de um mote dado, em poema, por Carlos Drummond de Andrade e incluído no livro como o mesmo título, editado em 1977. É um fazer contas à vida, um balanço pessoal, político, existencial de quem se olha ao espelho na metade da vida. Passam agora 27 anos da sua morte. Perguntamos nós, diante do espelho dos seus livros: e agora, José?

Índice:

Auto-Retrato
Retrato dos Outros
Visita Á Oficina
Parêntese Ao Novo País
E Agora, José

Autor:

José Augusto Neves Cardoso Pires, nasceu em Vila de Rei, São João do Peso, 2 de Outubro de 1925 e faleceu em Lisboa, Campo Grande, 26 de Outubro de 1998, foi um escritor português.
Foi militante do Partido Comunista Português, do qual se desvincula após a Revolução de 25 de Abril de 1974

Outras Obras do Autor:

Os Caminheiros e Outros Contos (Contos), 1949
Histórias de Amor (Contos), 1952
O Anjo Ancorado (Novela), 1958, com prefácio de Mário Dionísio
Cartilha do Marialva (Ensaio), 1960
O Render dos Heróis (Teatro), 1960
Jogos de Azar (Contos), 1963 ; 1993
O Hóspede de Job (Romance), 1963
O Delfim (Romance), 1968
Dinossauro Excelentíssimo (Sátira), 1972
O Burro em Pé (Contos), 1979
João Janito, o burro em pé, Moraes, 1979
Corpo-Delito na Sala de Espelhos, 1980
Balada da Praia dos Cães (Romance), 1982
Alexandra Alpha (Romance), 1987
A República dos Corvos (Contos), 1988
Cardoso Pires por Cardoso Pires (Crónicas), 1991
A Cavalo no Diabo (Crónicas), 1994
De Profundis, Valsa Lenta (Crónicas), 1997
Lisboa, Livro de Bordo (Crónicas), 1997