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O homem mais honesto e mais respeitado pode ser vítima da Justiça. Pode considerar-se um bom pai, um bom marido, um bom cidadão. Andar de cabeça levantada. Pensar que jamais terá de prestar contas aos magistrados do seu país.
Que fatalidade o poderia fazer passar por um homem indigno, por um criminoso?
Essa fatalidade existe, tem um nome. Erro Judiciário
Assim começa este livro, onde, num estilo transparente, se faz a análise dos aspetos de que pode revestir-se o mau julgamento. As motivações mais diversas (e tantas vezes consequências trágicas!), desde a simples perfídia ao engano nas deduções periciais, não abstraindo as mais humanas, como a incerteza, o medo, o preconceito, as falsas aparências.
Socorrendo-se amiúde da experiência pessoal (quarenta e quatro anos de foro) e do estudo de casos célebres (O Correio de Lião), (La Roncière), (Deryfus), (O Caso Dominici) o auto documenta concretamente os seus pontos de vista.
Vemos desfilar aqui pessoas que sofreram (ou morreram) por crimes de que estavam inocentes, infelizes encarcerados graças a afirmações de «pseudovítimas», a falsos testemunhos, a peritagens defeituosas, a excessos de «zelo» da polícia. Tudo num ritmo alucinante que ultrapassa o do melhor romance policial.
Edição: 1ª Edição 1970
Titulo: Erros Judiciários
Autor: René Floriot
Tradução: Orlando Neves
Editora: Livraria Civilização
Dimensões: 21 x 14 cm
Páginas: 350