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O Anjo Mudo reúne quase todos os textos do autor publicados em revistas, catálogos de exposições de pintura e de fotografia, e ainda alguns inéditos - assim como uma boa parte dos textos que foram lidos em público e agora, pela primeira vez, se publicam.
Opinião de Leitores:
Excelente
João Martins
Mais um livro excelente, como Al Berto nos habituou. Tem a capacidade de criar mundos dentro do próprio mundo que é a sua escrita. Recomendo vivamente a sua leitura.
"Nenhuma palavra escrita fica intacta, arde, queima-me os dedos..."
Sofia Micalli
Dos mais belos escritos de Al Berto. - Dantes, eras uma visão. Sentia uma luz acender-se na pele e eras tu. Hoje, preparo e bebo venenos para que o brilho daquilo que já não és venha ao de cima, se solte do sangue e estremeça, cintile, e não se apague. Cheio da sua maravilhosa sensibilidade. Livro para ler e chegar ao fim e recomeçar. E recomeçar e recomeçar sempre...
Al Berto e ele mesmo
Mónica Raimundo
Controversa em alguns pontos, mas fabulosa, a escrita de Al Berto é um mundo fascinante paralelo ao nosso. Um livro para ler e recomendar.
Rico
Paulo Pereira
Dentro do estilo do autor, uma escrita intimista e pessoal. Al Berto, o nosso António Variações da escrita.
O arrumo dos textos não teve em conta nenhuma cronologia; e, nalguns casos, não surgem aqui no grupo a que inicialmente pertenciam.
Autor:
Poeta e editor português, de nome completo Alberto Raposo Pidwell Tavares, nasceu a 11 de janeiro de 1948, em Coimbra, e faleceu a 13 de junho de 1997, em Lisboa. Tendo vivido até à adolescência em Sines, exilou-se, entre 1967 e 1975, em Bruxelas, dedicando-se, entre outras actividades, ao estudo de Belas-Artes. Publicou o primeiro livro dois anos depois de regressar a Portugal.
Em mais de vinte anos de atividade literária, a expressão poética assumida por Al Berto, o pseudónimo do autor, distingue-se de qualquer outra experiência contemporânea pela agressividade (lexical, metafórica, da construção do discurso) com que responde à disforia que cerca todos os passos do homem num universo que lhe é hostil. Trazendo à memória as experiências poéticas de Michaux ou de Rimbaud, é no próprio sofrimento, na sua violenta exaltação, na capacidade de o tornar insuportavelmente presente (nas imagens de uma cidade putrefacta, na obsidiante recorrência da morte e do mal, sob todas as suas formas) que a palavra encontra o seu poder exorcizante, combatendo o mal com o mal.
Estado do Livro: Novo
Titulo: O Anjo Mudo
Autor: Al Berto
Edição: Assírio & Alvim
Páginas: 158