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Josué de Castro mostra o paradoxo mais gritante e obsceno do país
Neste livro ele narra a história de vida de um menino pobre que começa a descobrir o mundo e logo se depara com a miséria e a lama do mangue. As brincadeiras de infância são trocadas pelo duro trabalho nos manguezais. O autor conta como percebeu o fenómeno da fome, como a descobriu fenómeno social, uma criação do homem e força social. Este livro mostra a realidade de uma comunidade imprensada entre a estrutura agrária feudal e estrutura capitalista. Um cenário que até hoje persiste no Nordeste do Brasil, sem integração e que vegeta às margens da sociedade.
Autor:
Josué Apolônio de Castro, nasceu no Recife a 5 de setembro de 1908 e faleceu em Paris, 24 de setembro de 1973. Mais conhecido como Josué de Castro, foi um influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista social, político, escritor e ativista brasileiro do combate à fome. Destacou-se no cenário brasileiro e internacional não só pelos seus trabalhos ecológicos sobre o problema da fome no mundo, mas também no plano político em vários organismos internacionais.
Partindo de sua experiência pessoal no Nordeste brasileiro, publicou uma extensa obra que inclui: Geografia da fome, Geopolítica da fome, Sete palmos de terra e um caixão e Homens e caranguejos. Exerceu a Presidência do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e foi também Embaixador brasileiro junto à Organização das Nações Unidas (ONU).
O Conselho Mundial da Paz lhe ofereceu o Prémio Internacional da Paz e o governo francês o condecorou como Oficial da Legião de Honra. Foi ainda indicado ao Nobel da Paz nos anos de 1953, 1963, 1964 e 1965.
Título: O Ciclo do Caranguejo (Homens e Caranguejos)
Autor: Josué de Castro
Editora: Brasília Editora
Dimensões: 15 x 21 cm
Páginas: 185