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Esta obra intitula-se Saber Agradar, isto é, a arte de saber servir-se do encanto. Saber também utilizar a empatia, esta faculdade de se pôr no lugar de outrem, ou o carisma, deste dom de convencer e de conduzir uma multidão.
A psicologia tenta explicar o encanto: para cada pessoa o encanto depende da cultura, do meio ambente, do modo como se viveu a infância e da constituição física. A caracterologia, por seu lado, situa este comportamento humano na polaridade oposta de Vénus e de Marte. Enfim, certas raízes do encanto mergulham, ao que parece, no inconsciente. Mas quantas pessoas se julgam desprovidas de encanto, talvez porque pensam desprovidas de encanto, talvez porque pensam na beleza, no aspecto, na elegância que não têm de todo, esquecendo, nesta análise o outro, com quem desejam entrar em contacto e por que farão um esforço? É que neste encanto, factor tão poderoso de comunicação - pode ir até à manipulação e ao feitiço - é bem produto da nossa vontade e de meios apropriados: para agradar não é preciso desagradar. E vê-se bem que agradar é uma arte que se aprende. Se o carisma ou a empatia são dons, se ter encanto é uma qualidade inata, praticar o encanto, portanto saber agradar, é um poder que se adquire. Um poder que transparece no encantador, que, conscientemente ou não, deixa reviver em si a criança que foi e que a vida, as circunstâncias, o meio ambiente despojaram do seu encanto natural
Direcção: Yvette Pesez
Editora: Editorial verbo
Páginas: 251