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1981
Peso: 525 g
Edição fac-símile rigorosa do primeiro e único número publicado, cuja edição original surgiu dois anos antes de Orpheu. Portugal Futurista foi uma revista portuguesa de que só saiu um número, em novembro de 1917. Tendo como director o futurista algarvio Carlos Filipe Porfírio, a revista pretendia ser a voz impressa do Futurismo em Portugal. O primeiro e único número da revista foi apreendido pela polícia pouco depois de posto à venda, na sequência de uma denúncia da "linguagem despejada" do texto "Saltimbancos", de Almada Negreiros. Segundo Fernando Pessoa, a apreensão deu-se quando a revista, tendo escapado por uma "sorte inexplicável" à censura prévia que vigorava em tempo de guerra, se encontrava já nas montras das livrarias.
Textos de Almada Negreiros, Bettencourt-Rebelo, Raul Leal, Apollinaire, Mário de Sá-Carneiro, Fernando Pessoa, 'Álvaro de Campos', Valentine Saint-Pint e Marinetti. A peça mais famosa desta revista é, contudo, o Ultimatum, de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa, que poderá também ter incomodado as autoridades.
Ilustrações de Santa-Rita Pintor, Amadeo de Sousa-Cardoso, Almada Negreiros, entre outros.
Edição com uma cronologia do «Futurismo» em paralelo com os principais acontecimentos literários «O Futurismo em Portugal», por Nuno Júdice «Para o Estudo do Futurismo Literário em Portugal», por Teolinda Gersão.
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